O Idoso Ontem! O Idoso Hoje.
Envelhecer, ficar mais velho, ser mais
experiente, amadurecer. São essas algumas definições que ouvimos de muitas
pessoas quando tratamos do assunto idoso.
Ser idoso compete ser experiente perante
a sociedade, compete ser o mais velho muitas vezes, e também compete
amadurecer, porém o amadurecer do idoso nos dias atuais pode se diferenciar
muito daquele amadurecer de antigamente, mais ainda quando se analisa as
diferenças no âmbito da atividade física.
Para compreender a diferença entre a
vida do idoso ontem e hoje é necessário entender que os idosos de hoje estão em
maior evidência que os idosos de ontem. Nos dias atuais, os idosos são fruto de
pesquisas, elaboração de produtos especiais só para eles, criação de programas
especiais em todos os meios comerciais e cada dia mais na medicina busca-se
maneiras de encontrar a fórmula da longevidade.
Hoje se tornou crescente o termo “qualidade de vida” para o idoso, mas aí cabe
a pergunta, se temos idosos desde sempre, só hoje se pensou nisso? Infelizmente
sim, mas isso se deu por meio do grande aumento da população idosa não só em
nosso país como no mundo todo, assim os idosos são hoje uma fatia maior da
população, isso gerou grande interesse em se trabalhar com essa faixa
etária.
Além disso, a saída das zonas rurais para os grandes centros trouxe grande
diferença entre os novos idosos e os velhos idosos, pois, os idosos de antes
tinham uma vida no campo regrada a um contexto de trabalho árduo, um convívio
mais próximo das atividades com a terra, seus exercícios eram da capinagem a
colheita, longas caminhadas, esportes que não lhes ofereciam muita segurança
quanto às lesões, nadar em rios, pescar, dentre outras atividades; olhando esse
contexto logo pensamos que tais atividades são boas, naturais e a vida é tão
saudável!
Pode até ser, mas em vista da população de antigamente, vemos que esta não teve
uma vida tão longa como encontramos nos dias atuais, e mais a qualidade de vida
não era tão plena como encontramos hoje, é claro que há algumas raras exceções,
mas fazendo o contraponto em relação à atividade física, hoje os idosos se
desenvolvem mais.
Os idosos hoje vivem mais, isso é um fato. Os avanços tecnológicos, avanços
médicos, aumento dos profissionais e modalidades da saúde e as conveniências
comerciais são alguns fatores que colaboram para o aumento da longevidade dos
idosos. Temos muita tecnologia nos dias atuais que facilitam muito a vida de
todos, quanto aos idosos a tecnologia auxilia para que estes não forcem tanto
seu corpo evitando lesões no âmbito dos esportes e academias, pois os
equipamentos para práticas físicas minimizam totalmente impactos e se tornam um
chamariz para que os idosos pratiquem atividades, o que leva a grandes melhorias
na sua saúde e evita as doenças que podem acometê-los levando a incapacidade
funcional.
Os avanços médicos são importantes, pois quanto mais a medicina avança,
melhores serão os tratamentos para evitar as doenças e assim amenizar os
efeitos do envelhecimento. O aumento dos profissionais da saúde e os serviços
prestados por estes podem aumentar a qualidade de vida dos idosos, alguns
profissionais desenvolvem o home care (atendimento em casa), assim o idoso não
precisa sair de casa e sua saúde é tratada da melhor forma, isso demonstra que
se evolui a maneira de cuidar do idoso perto do que era com o velho idoso. E as
conveniências comerciais auxiliam a vida do idoso tornando-a mais prática, e
mais uma vez diminui o trabalho para esta população.
O que se vê com tudo isso é que toda a evolução que ocorreu no mundo o idoso se
beneficia cada vez mais, sua situação melhora a cada dia, ocorre a maior
valorização desta população.
Como educador físico, creio que os idosos de antigamente tiveram sua época e
vivências comuns ao seu tempo, suas práticas físicas eram mais naturais, porém
os meios que estes utilizavam muitas vezes comprometiam seu corpo e a
longevidade passava longe da que vemos hoje, com isso espero que a evolução
continue e por meio de práticas saudáveis logo veremos pessoas chegarem aos 150
anos.